“De repente, vi minha
mãe perto de mim e eu senti uma terrível ansiedade, inquieta, tinha chegado, e
todas as mulheres estavam lá. Interpondo-se entre nós e os militares, as
mulheres lançaram-se sobre os canhões e metralhadoras, os soldados permaneceram
imóveis. A revolução estava feita”.
Louise Michel
Em 1871, a Comuna de Paris, primeira revolução
proletária da história moderna, não seria possível sem a presença das mulheres.
Elas, que eram trabalhadoras, mulheres de bairros pobres, professoras, prostitutas
etc. Elas, que deram seu sangue no cuidado dos feridos, seu suor na construção
das barricadas e suas vidas nas frentes de batalha. Elas que lutavam não apenas
contra a burguesia, mas também pela igualdade entre homens e mulheres. Elas,
marxistas, anarquistas e internacionalistas. Elas: Elizabeth Dmitrieff, André
Léo, Beatriz Excoffon, Sophie Poirier, Anna Jaclard, Marie-Catherine Rigissart,
Nathalie Lemel, Aline Jacquier, Marcelle Tinayre, Otavine Tardif, Blanche
Lefebvre, e muitas outras. Elas que, no pós guerra, eram mais de 1000
revolucionárias a serem julgadas. Nossas irmãzinhas. São “Elas” o tema de nossa
próxima reunião de formação, a quarta e última desse ano, cuja temática fora “Historia
dos feminismos e organizações de mulheres”
Mulheres, e aquelxs que
compartilham da opressão ao gênero feminino, compareçam! Vamos entender nosso
histórico de luta e nos empoderar!
Coletivo de Gênero
Violeta Parra
12 de dezembro de 2015
(Sábado) – 15h
R. Silveira Martins,
131, ap. 11 (Espaço Cultural Mané Garrincha)
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