Sabemos que nos
últimos anos “estouraram” levantes nos países árabes, criando-se diversas zonas
de conflito. Entretanto o mais antigo, e mais conhecido, é o que ocorre na
Palestina que, massacrada por Israel a mando dos EUA, resiste há mais de 50
anos. Mulheres que sofrem torturas quando seus maridos são presos, que lutam
pela vida de seus filhos ou, mesmo quando são presas, são humilhadas, despidas,
torturadas e por vezes estupradas. Nos cárceres do Estado opressor de Israel
lhes é negado auxilio médico, impondo burocracias extremamente rígidas para que
elas sejam atendidas. Muitas dessas mulheres morrem vitimas de simples infecções
que, a longo prazo, levam suas vidas. Além de dificultarem o atendimento
médico, deixam essas mulheres vivendo em condições extremamente precárias nas
prisões israelenses, expostas a constantes humilhações e torturas.
Como diria Carlos Drummond: tenho
apenas duas mãos e o sentimento do mundo. Não há armas, somente essas mãos que
carregam a história de uma terra, de um povo e o sentimento de uma nação.
Companheiras que lutam contra as bombas de Israel com nada mais que pedras nas
mãos, que tem seu povo sendo assassinado pela arma do imperialismo. Nós,
mulheres trabalhadoras brasileiras, também sentimos essa dor e somos unidas
pelo nosso gênero e pela nossa luta. As humilhações e torturas promovidas por
Israel não passarão!
Solidarizamo-nos a essa batalha,
sabemos das prisões e das torturas. A mídia tenta esconder o massacre, pois
serve aos Ianques, ocultando os corpos e as lágrimas dessas companheiras. Somos
contra o capitalismo e o patriarcado e não seremos capacho dessa sociedade que
insiste em dizer que não temos lugar na política e que não somos nada além de
procriadoras e servas.
Lutamos por essa causa, pela
autodeterminação dos povos gritaremos por esta luta, e denunciaremos cada
tortura e abuso que os soldados israelenses fizerem, assim como o imperialismo
que financia essa guerra contra o povo palestino e outros povos da Ásia e
África que estão sob bombardeios.
Somos brasileiras, somos palestinas,
somos mexicanas, somos chilenas, colombianas, haitianas,
iraquianas, libanesas, afegãs, guatemaltecas, entre outras, e seremos
israelenses, toda vez que uma mulher israelense seja vitimada pelo seu próprio Estado.
Por tudo isso nossa luta também carrega a bandeira da Palestina Livre!
Para mais
informações:
Texto "Las presas políticas palestinas y la lucha por la libertad". Disponível em: http://www.rebelion.org/noticia.php?id=111796
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